ELEFANTE ELEGANTE
As conversas no "chat" raramente atingiam o plano pessoal, no máximo roçavam ligeiramente esse assunto, esporadicamente.
O tema trabalho era também, naturalmente censurado por todos, pois tal como para mim, também para a maioria dos "MasNickarados" (como gostava de tratar quem preferia usar um “nick” em vez do seu nome), aquele espaço, era um recreio. Um passatempo. Uma batalha naval de assuntos. Palavras cruzadas entre pessoas que não se conheciam.
Os temas normalmente abordados, resultavam de conversas soltas sobre um qualquer assunto na ordem do dia ou na exploração de uma novidade.
A conversa tanto poderia ser sobre um novo disco ou filme como no facto de o "halibut" ser também um nome de um peixe.
Nunca ninguém sabia que assunto seria abordado quanto entrava naquela sala.
Quando alguém novo aparecia e tentava acompanhar alguma daquelas conversas ou até participar, deparava-se com a normal resposta do ELEFANTE ELGANTE à pergunta da praxe:
"- De que falam?"
"- DO MESMO DE SEMPRE! SOBRE_TUDO DE NADA!"
E esta era a Verdade e também para mim a mais forte razão para participar sempre que a "Consciência Laboral" assim o permitia.
Era muito difícil ter, com alguém que conhecíamos pessoalmente, uma conversa daquele tipo, mesmo que superficialmente. Soaria a Loucura.
Impensável com algum amigo ou colega de trabalho e assunto tabu em casa.
Aquele era o local ideal para conhecer pessoas, formas de pensar e escrever, ideias e ideais sem a obrigatoriedade social do envolvimento pessoal, sem as (im)pertinentes perguntas pessoais, sem a necessidade da imagem, visual ou estilo.
Ali podia ser uma labareda ou uma pedra de gelo. Podia rir ou chorar sem ninguém notar e sem a necessidade social de responder aos habituais porquês.
Amar
ou
Dezprezar
com uma linha de texto a separar...
O tema trabalho era também, naturalmente censurado por todos, pois tal como para mim, também para a maioria dos "MasNickarados" (como gostava de tratar quem preferia usar um “nick” em vez do seu nome), aquele espaço, era um recreio. Um passatempo. Uma batalha naval de assuntos. Palavras cruzadas entre pessoas que não se conheciam.
Os temas normalmente abordados, resultavam de conversas soltas sobre um qualquer assunto na ordem do dia ou na exploração de uma novidade.
A conversa tanto poderia ser sobre um novo disco ou filme como no facto de o "halibut" ser também um nome de um peixe.
Nunca ninguém sabia que assunto seria abordado quanto entrava naquela sala.
Quando alguém novo aparecia e tentava acompanhar alguma daquelas conversas ou até participar, deparava-se com a normal resposta do ELEFANTE ELGANTE à pergunta da praxe:
"- De que falam?"
"- DO MESMO DE SEMPRE! SOBRE_TUDO DE NADA!"
E esta era a Verdade e também para mim a mais forte razão para participar sempre que a "Consciência Laboral" assim o permitia.
Era muito difícil ter, com alguém que conhecíamos pessoalmente, uma conversa daquele tipo, mesmo que superficialmente. Soaria a Loucura.
Impensável com algum amigo ou colega de trabalho e assunto tabu em casa.
Aquele era o local ideal para conhecer pessoas, formas de pensar e escrever, ideias e ideais sem a obrigatoriedade social do envolvimento pessoal, sem as (im)pertinentes perguntas pessoais, sem a necessidade da imagem, visual ou estilo.
Ali podia ser uma labareda ou uma pedra de gelo. Podia rir ou chorar sem ninguém notar e sem a necessidade social de responder aos habituais porquês.
Amar
ou
Dezprezar
com uma linha de texto a separar...
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