domingo, outubro 31, 2004

使用料のためのマフィン


snVqnq Posted by Hello

eXisTENz Posted by Hello

73 HORAS DE DEZCANSO - "G'ANDA F.D.S."


11051973 Posted by Hello

"O GUERRE1R0 DA PALAVRA"


CONVERSADEZENHADA01 Posted by Hello

sábado, outubro 30, 2004

BON1T0


01DESENHADOR Posted by Hello

sexta-feira, outubro 29, 2004

BASICA_mente

BASICAMENTE, NÃO QUER(O) DIZER NADA!

BASICAMENTE, É UMA FORMA DE COMEÇAR UMA FRASE, QUANDO NÃO HÁ CERTEZAS NO QUE SE VAI DIZER.

BASICAMENTE, É MAIS UMA DAS AMERICANICES QUE OS PORTUGUESES TANTO GOSTAM DE IMITAR

BASICAMENTE, É UMA MODA RIDICULA AO NÍVEL DOS FESTEJOS DO HALLOWEEN EM PORTUGAL.

BASICAMENTE, TRATA-SE DE MAIS UM EXEMPLO DE COMO PODEMOS SER INFLUENCIAVEIS...

BASICAMENTE, EM QUASE TODOS OS ANÚNCIOS A RELÓGIOS, OS PONTEIROS MARCAM 10 E 10

BASICAMENTE NÃO QUER DIZER NADA.

A 1DEA: NÚMERO 0


MY PICTURES Posted by Hello

CAricatura


FOTO1 Posted by Hello

BREVEMENTE "O DESENHADOR"

quinta-feira, outubro 28, 2004

ELE

"Anonymous said...

Okay. Mereces uma bomboca!Sobre as bombocas: bolachinha, com recheio macio e frágil capinha de chocolate. Repara: frágil. Organiza-te! Xau."

___________________________________________________________________

...

Curiosamente e para minha surpresa, também tinham sido aquelas, as condições propostas no DVD "DinisAurora".
Revelava apenas que muitas vezes os mesmos problemas têm as mesmas soluções.

Saberia apenas no fim, se a razão acompanharia esta solução.
Estava no entanto, de consciência tranquila, pois sentia que tinha sido justo e acreditava que fora daquelas condições, as possibilidades eram imensas.

Tinha a certeza de qual seria o caminho que seguiria.
Sabia que voltaria ao vício...

O caminho que a minha Mulher, seguiria era uma preocupação que agora, sorrateiramente invadia-me a mente. Não era um problema nem sequer curiosidade. Apenas preocupação.

Quando decidimos procurar alguém, que na realidade não necessitamos, podemos sempre iludir ou até magoar essa pessoa, involuntariamente.

A terceira pessoa, que cada um de nós encontraria, fosse de que forma fosse, poderia a partir de um certo momento, querer fazer parte da nossa vida. Não sabendo que seria apenas alguém importante, temporariamente.

No entanto o destino finta muitas vezes a razão e apesar de estarmos ambos tranquilos, sabíamos que tínhamos acabado de entrar num passatempo demasiado aleatório e perigoso.

Apesar de tudo, sentíamos que nunca nos separaríamos e selámos este pensamento e esta vontade, com um forte abraço.

Nos braços da minha Mulher, imaginei rapidamente, Dez hipóteses do caminho que ela poderia seguir, sem violar as condições.
Apenas por preocupação afectiva. Mais uma vez.

1. Ser "Stripper" Virtual

2. Sentar-se num banco de jardim e esperar pela pessoa certa para conversar

3. Procurar um "Mail-Friend"

4. Injectar Memória Alheia [ M@ ]

5. Adquirir o Holograma de um qualquer famoso

6. Tirar umas férias como invísivel

7. Participar Virtualmente, como actriz principal no seu filme favorito

8. Fazer secções de Regressão controlada

9. Inscrever-se num Ginásio de Simulação de Artes Marciais

10. Comprar um clube da SuperLiga

Apesar de cúmplices nesta vida de cinco anos de Amor, seriamos certamente muito diferentes na escolha do nosso refúgio. Da nossa fuga temporária ao compromisso. Na forma de encontrar a Terceira pessoa.

O fim do abraço, soltou-me também da Preocupação em relação à escolha que ela faria. Cada um de nós, a partir daquele dia, faria as suas opções e apenas essa poderia ser a NOSSA preocupação.

O Vício.
Como gritava o vício na minha memória, transformando-se segundo a segundo em arreliadora realidade ainda por ser vivida, como de um sonho, que de tão real não o conseguíamos recordar.

O Sangue fervia-me nas veias como água nas Furnas...

segunda-feira, outubro 25, 2004

PÓ ZT' 1VO

"- BRUTAL!!!"

"- ... DE BRUTO?!"

"- SIM! DE DIAMANTE EM..."


ELEFANTE ELEGANTE

Naquela tarde, estávamos 6 no chat, Eu, a Batata, a Batukada, a Maria_das_Flores, a A_John e o Little_Creep, quando aquele enorme "Nick" pousou no Écran:

ELEFANTE ELEGANTE entrou no Chat

Cumprimentou-nos com o seu habitual e “brevenigmático”:

"- BOA TARTE!"

Não era um erro de escrita ou de digitação, como inicialmente pensava. Já tinha tido a oportunidade de saber, numa manhã em que ali estivemos sozinhos que aquela era uma piada que normalmente usava para cumprimentar as pessoas. Oralmente. E ninguém reparava, dada a parecença dos sons. Era por isso sempre retribuído com o normal "Boa Tarde".

Apesar de inicialmente as maiúsculas e este tipo de frases ter provocado em todos os que já frequentavam o chat, há mais anos, um clima de desconfiança em relação ao ELEFANTE ELEGANTE, já todos estavam habituados o seu estilo e sabiam que era sempre assim a sua apresentação no "chat". Todos o cumprimentavam à sua maneira:

Batukada: ‘Sebem?

Batata: Boa tarde!

Maria_das_Flores: Olá Eli.

A_John: Olha o Elefeleg. "O Sueco". Ahahahahahahah

Little_Creep: ELEFANTE ELEGANTE, Tudo Bem?

ELE. Era apenas o que escrevia. Sempre. Esta era a minha forma de o cumprimentar. Não fazia a mínima ideia se gostava ou não, pois nunca tínhamos conversado sobre isso, mas por outro lado também nunca tinha reclamado, por isso tinha decidido continuar a tratá-lo assim.

Logo após os cumprimentos e quando todos esperávamos que mais uma vez ELE se mantive-se silencioso, lendo apenas o que escrevíamos e comentando apenas de quando em vez, como era seu hábito, surpreendeu com um estranho tema:

“ELEFANTE ELEGANTE: VOCÊS SABIAM QUE OS GREGOS, PARA GANHAR O EURO 2004, USARAM PROLEPSE?!”

Naquela altura, ainda nenhum assunto estava a ser discutido embora,
A Maria_das_Flores tivesse perguntado segundos antes de ELE ter entrado, se alguém entendia a razão pela qual, a ridícula moda de usar óculos de sol na cabeça e na testa tinha subitamente desaparecido.

Mas aquela pergunta, deixou esse tema em suspenso.

Depois de alguns segundos em que nada foi escrito, eu decidi responder-lhe com um simples:

"- Acredito, ELE. É bem possível..."

Ninguém mais respondeu, nem sequer perguntou sobre aquele tema, o próprio ELEFANTE ELEGANTE, nada mais escreveu durante tarde e acabou por sair 1 hora depois com o seu habitual e agora famoso:

“ELEFANTE ELEGANTE: BEIJOS E ABRAÇOS CONFORME AS PREFERÊNCIAS!”

Apercebi-me logo após a sua saída que ninguém tinha respondido àquele assunto, quer por desconhecimento, quer por entretanto outro assunto ter surgido, mas que não tinha ficado esquecido.

A Batukada, 10 minutos após a saída do ELEFANTE ELEGANTE ainda perguntou:

"- Alguém percebeu o que é que aquele gajo estava a perguntar ou a dizer?"

A dúvida ficou no ar mais uns breves segundos até que num ápice e quase automaticamente, fazendo-me piscar os olhos, palpitaram no écran ao mesmo tempo, 3 respostas iguais:

"- Não."
"- Não."
"- Não."

...

sexta-feira, outubro 22, 2004

ELE

Por sugestão da minha Mulher e em troca pela minha recusa da instalação das câmaras, "Decidiu-mos" adicionar à nossa relação, uma terceira pessoa.

Uma "Solucção-Moda-Vício-Obrigação" em Dois mil e Dez, em casais "Modernos, Sofisticados e Independentes" com problemas de rotina na relação.

Segundo consegui entender nas rápidas e demasiado bem decoradas palavras da minha Mulher:

"- Este foi o método usado com sucesso, para salvar a relação do Dinis e da Aurora. Eles logo que o programa saiu do ar, estiveram para se separar, mas usaram esta técnica, gravaram em DVD e lançaram para o mercado para ajudar outros casais. Hoje continuam juntos, ricos e famosos."

"DinisAurora" era o maior sucesso da produção nacional em televisão em todo o Mundo. Um casal criou o seu próprio "programa real", passando os últimos cinco anos fechados em sua casa, rodeado de câmaras e microfones.
Um canal de cabo aceitou a proposta e realmente podíamos assistir à sua vida em directo. Vinte e quatro horas sobre vinte e quatro horas aquelas duas pessoas apenas se viam a elas e apenas entre elas podiam manter contacto. Tudo o que era necessário para a sua vida doméstica e para sobreviverem era encomendado através de Mail. Podiam pedir tudo, menos uma terceira pessoa.

O mundo inteiro viu em directo, como uma relação de Amor poderia tornar-se em Desprezo absoluto. Nos últimos dois anos de emissão, eles pura e simplesmente deixaram de falar um com o outro. Existindo apenas cada um por si, mas continuando com o programa no ar.
Apesar de apenas existirem individualmente, acreditando mesmo que estavam sozinhos, as pessoas continuaram em massa a assistir ao programa.

"Um Ritual Hipnótico via Televisão por cabo", "Gritaram" alguns “Blogs” e um Jornal digital, rapidamente bloqueados na GigaShareNet.

Na minha opinião, um programa estúpido e sem interesse.
As poucas vezes que assisti, foi por falta de alternativa ou por falta de força de vontade em procurá-la.

No entanto, entendi a mensagem da minha Mulher e concordei com a sua ideia e apesar de não ter assistido regularmente ao programa nem ter visto o tal DVD, compreendi que aquele exemplo poderia resultar connosco.

Realmente necessitávamos de algo que espicaça-se a nossa relação, ou melhor alguém que nos fizesse ter vontade em nos voltarmos a dar a conhecer.

Eu nem precisei de pensar muito. Já sabia muito bem como o que fazer.
Ainda lá estava, o Vício, entalado entre o esquecimento e a vontade.

Decidi, logo que ela acabou de sugerir a sua decisão, impor algumas condições:

"- Primeiro: Nenhum de nós poderá ter contacto físico com a terceira pessoa.
Segundo: Nunca estaremos presentes, quando cada um de nós estiver em contacto com a sua, terceira pessoa.
Por Fim: Não faremos perguntas um ao outro sobre este assunto." ...

quinta-feira, outubro 21, 2004

8========0

O MAIOR ERRO, ALGUMA VEZ REALIZADO EM MATEMÁTICA, ACONTECEU QUANDO ALGUÉM TENTOU PROVAR POR EQUAÇÃO QUE O NÚMERO OITO ERA PORPOCIONALmente IGUAL AO NÚMERO ZER0.

" - O CARALHO!!!" - RESPONDEU O PROFESSOR

COMEN[10(O)]TÁRIOS!?

_E_NTRETANTO UM PO_MA

NEM SÓ A MEMÓRIA É TRAIÇOEIRA
MESMO QUANDO PRETENDE ESQUECER
_____________________________
TAMBÉM A JUSTIÇA DEVIA PREVALECER

ELEFANTE ELEGANTE

As conversas no "chat" raramente atingiam o plano pessoal, no máximo roçavam ligeiramente esse assunto, esporadicamente.

O tema trabalho era também, naturalmente censurado por todos, pois tal como para mim, também para a maioria dos "MasNickarados" (como gostava de tratar quem preferia usar um “nick” em vez do seu nome), aquele espaço, era um recreio. Um passatempo. Uma batalha naval de assuntos. Palavras cruzadas entre pessoas que não se conheciam.

Os temas normalmente abordados, resultavam de conversas soltas sobre um qualquer assunto na ordem do dia ou na exploração de uma novidade.

A conversa tanto poderia ser sobre um novo disco ou filme como no facto de o "halibut" ser também um nome de um peixe.

Nunca ninguém sabia que assunto seria abordado quanto entrava naquela sala.

Quando alguém novo aparecia e tentava acompanhar alguma daquelas conversas ou até participar, deparava-se com a normal resposta do ELEFANTE ELGANTE à pergunta da praxe:

"- De que falam?"

"- DO MESMO DE SEMPRE! SOBRE_TUDO DE NADA!"

E esta era a Verdade e também para mim a mais forte razão para participar sempre que a "Consciência Laboral" assim o permitia.

Era muito difícil ter, com alguém que conhecíamos pessoalmente, uma conversa daquele tipo, mesmo que superficialmente. Soaria a Loucura.
Impensável com algum amigo ou colega de trabalho e assunto tabu em casa.

Aquele era o local ideal para conhecer pessoas, formas de pensar e escrever, ideias e ideais sem a obrigatoriedade social do envolvimento pessoal, sem as (im)pertinentes perguntas pessoais, sem a necessidade da imagem, visual ou estilo.

Ali podia ser uma labareda ou uma pedra de gelo. Podia rir ou chorar sem ninguém notar e sem a necessidade social de responder aos habituais porquês.
Amar
ou
Dezprezar

com uma linha de texto a separar...


quarta-feira, outubro 20, 2004

S1N0PSE

SEMPRE SE PENSOU QUE VIAMOS OS TESOUROS QUE EXISTIAM...

SE NUNCA NA VIDA, PELO MENOS EM SONHOS...

QUEM TINHA OURO, DINHEIRO, PETRÓLEO, PODER OU ATÉ KRIPTONITE JULGAVA TER UM TESOURO.

MAS NINGUÉM VIA O TESOURO MAIS IMPORTANTE, POIS ESTE ERA TRANSPARENTE.

ELE OUSOU ESGOTÁ-LO...

VOLTÁMOS AO ÍNICIO!

"O PROBLEMA NUNCA ESTÁ EM QUEM RECEBE A MENSAGEM, MAS SIM EM QUE A ENVIA"!(?)"


terça-feira, outubro 19, 2004

ELE

"- Madame Tussiu?!"

Sinceramente, não percebi a piada e apesar de ela a ter explicado várias vezes, continuo a não perceber.

"- EH PÁ! Foda-se! Não Percebes?! É uma Piada! Eu quando estive em Londres e tive a infeliz ideia de passar uma tarde inteira a olhar para bonecos de cera, decidi para ajudar a passar o tempo e por diversão, perguntar às estrangeiras:
"- Madame, Tossiu?", ao que elas muito educadamente rectificavam, respondendo: " No. Madame Tussauds!"

A Paula. É uma Mulher com letra grande, mas nem sempre a compreendo. Gosto das suas conversas, da sua companhia e principalmente da sua atitude perante a Vida, mas nem sempre a compreendo.
Possivelmente o problema é meu, que não entendo as Mulheres.

Entendo as pessoas em geral, como pensam e agem, mas as Mulheres conseguem sempre surpreender-me.
Sinto que não entendo os pensamentos que algumas Mulheres têm em determinado tipo de situações. Mas tento.

Aliás esta história, é a prova disso e começa exactamente porque eu, armado em "Liberal-Compreensivo", cedi às pretensões da minha Mulher e à pressão da Lei do Consumismo e concordei em instalar em casa um "Attachement Global":

"A LIGAÇÃO AO NOVO MUNDO"
(Como era publicitado em tudo o que mexia ou tinha visibilidade)

A nova aposta do gigante Japonês "Banzai" no mercado Europeu, que finalmente chegara a Portugal.
Com o simples envio de um P.V.M. (PENSAMENTO VIA MENSAGEM), prometiam em dez minutos a instalação de um novo mundo no nosso Lar.
E de facto, assim aconteceu, com a invasão de um batalhão de Técnicos altamente especializados, com coordenação ao estilo militar e rapidez impressionante que transformaram a nossa casa
numa "ULTRA-MEGAMODERNA-CASA-INTELIGENTE".

(Cinema Digital transmitido em tempo real a partir de qualquer sala de cinema que escolhêssemos, hologramas de amigos ou convidados famosos, telefones inteligentes com opções de sotaque a alta voz, GigaShareNet (G.S.N.), Projecção Plasma em todos as paredes da casa em tamanho variável, Televisão Por Cabo Global e interactiva com múltiplos serviços, som digital de altíssima qualidade em todos os cantos, Activação total de voz, Iluminação e temperatura coordenada automática...)

Um luxo Dispensável! Pensava eu.

Consegui resistir a esta nova tentação da "Lei do Consumismo do Mundo Moderno", durante dois meses e treze dias.

Principalmente e porque cedi e desisti de lutar por algo que não necessitava, algo mudou em mim e nunca mais voltou, pelo menos como eu sempre me conheci e me dei a conhecer.

Apesar da desilusão, consegui uma pequena vitória, pois consegui num laivo de consciência e à conta de uma choruda transferência para a conta dos técnicos, cancelar a instalação das várias câmaras que aquele "pacote! incluía, grátis. Existiam câmaras para todos os gostos, feitios, situações e de diferentes tamanhos, mecanismo e tipo de filmagem: Câmaras para diferentes uso na GigaSahreNet, câmaras ocultas de vigilância, câmaras de Lazer para gravar festas ou jantares de família, Minúsculas câmaras em bolas de espelho-quarto, almofadas e até lençóis para filmes caseiros,...

Enfim, um filme sempre a ser gravado. O Nosso.

Consegui os meus intentos, apesar da irredutibilidade inicial por parte dos técnicos que por estarem treinados e praticamente "mecanizados", nesta sua tarefa e por não estarem habituados a fazerem alterações ao serviço para o qual eram contratados. Como explicaram, antes de aceitarem, se as ordens que tinham eram no sentido de instalarem tudo a que o cliente tinha direito em dez minutos, era dessa forma que agiam. Sempre.

Recusar as câmaras foi uma decisão difícil, não para mim, que queria manter a minha imagem e da minha família salvaguardadas e gravá-las apenas por opção ou prazer, mas para a minha Mulher, que não aceitou com agrado inicialmente, mas que acabou por concordar.
Em troca de algo, como é evidente.

E foi aqui que ao ceder, voltei ao contacto com um vício que tinha prometido e conseguido largar e esquecer, quando casei...


segunda-feira, outubro 18, 2004

ELEFANTE ELEGANTE

"- GONÇALO!"

Foi a única vez, que me disse o seu nome. Supostamente verdadeiro.

Apenas o conhecia de um "chat", que costumava frequentar, num espaço criado por um Verdadeiro Artista, posteriormente abandonado por falta de interesse.

Não era um "blog", apesar de ter sido abandonado exactamente(.com) na altura em que estes nasceram e passaram a ser moda.
O seu nome era mastigável e alguns dos pacientes eram pastilhados e outros pastilhentos. E havia o ELEFANTE ELEGANTE, que raramente escrevia, mas que todos conheciam, admiravam.
O seu mistério era sedutor.

O "chat", um dos quartos principais dessa clínica pública de comentários, apontamentos, discussões, declarações, contraditórios, divagações, recados, divergências, histórias, conversa, diferendos e afins, era a sua natural estadia.
Aí, liderava semi-ausente, sempre que estava presente.

Escrevia sempre em maiúsculas, pois como ironicamente justificava:

"- TENHO O CAPS LOCK AVARIADo!"

Os seus apontamentos, eram normalmente afirmações salpicadas de sarcasmo e temperadas de ironia e apesar de normalmente curtas, eram longos os pensamentos que sugistavam. Pelo menos, para mim.
E também para às outras 10 pessoas que normalmente, em horários diferentes, rotativamente compunham aquela sala virtual de conversas.

Diariamente, durante as enfadonhas semanas de escritório, entrava naquela sala em busca de uma fuga fácil àquelas 4 paredes forradas a monotonia.
A rotina que fintava esta rotina, acontecia normalmente às 10 da manhã e às 5 da tarde e sempre que o trabalho o permitia ou obrigava, o tempo de permanência e de ausência, alterava-se.

Felizmente para mim, o ELEFANTE ELEGANTE, partilhava com a mesma irregularidade, estes horários.

A sala de conversas podia estar cheia, apenas com a minha presença e a dele ou completamente vazia com as nossas presenças e a de mais 10 “nicks” que suportavam pessoas. Dependia, quase sempre, do tempo que as pessoas dispunham para escrever e principalmente da sua disposição, do seu humor.

Por vezes, escrevia-se muito mas nada ficava na memória de quem lia, outras, o pouco que se escrevia, materializava-se no "lema do dia" ou num "ódio" para uma semana inteira.
E era neste autêntico Dom, que o ELEFANTE ELEGANTE dominava e porque não assumi-lo, conquistava-me...


sexta-feira, outubro 15, 2004

"...APETECE-ME GRITAR ATÉ REBENTAR AS ARTÉRIAS..."

!!!FODA-SE, GRANDA CONCERTO!!!

!!!BRUTAL!!!

DA-WEASEL: RE-DEFINIÇÕES: LUX: 14/10/2004

****************************************************

Era tudo quando ela me dizia,
"Benvindo a casa", numa voz bem calma
Acabado de entrar, pensava como reconfortava a alma
nunca tão poucas palavras tiveram tanto significado
e de repente era assim, do nada, um ser iluminado -
e tudo fazia sentido, respirar fazia sentido,
andar fazia sentido, todo o pequeno pormenor em pensamento perdido era isto que realmente importava,
não qualquer outro tipo de gratificação

Não o quanto se ganha,
não o bem que dizem de nós não
um novo carro, não uma boa poupança,
nem sequer a família, ou a tal aliança - nada?

Apenas duas palavras, um artigo,
formavam a resposta universal

A minha pedra filosofal
Seguia para dentro do nosso pequeno universo
Um pouco disperso - pronto a ser submerso
Naquele mar de temperatura amena que a minha pequena
abria para mim sempre tranquila e serena, ena?
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti

Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão

Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior
Bem-vindo a casa dizia quando saia de dentro dela
O bonito paradoxo inventado por uma dama bela
Em dias que o tempo parou, gravou dançou,
não tou capaz de ir atrás, mas vou
porque sou trapalhão, perdi a chave e já nem sei bem o caminho nestes dias difusos em que ando sozinho e definho à procura de uma casa nova do caixão até a cova
o percurso é duro em toda a linha, sempre à prova
o calor é um alimento que eu preciso
o amor é apenas um constante aviso
se sabes que eu não vivo dessa forma
tu sabes que eu não sinto dessa forma

Por isso escrevo na esperança que ela ouça o meu pedido
de desculpas
de Socorro
de abrigo
não consigo
ver uma razão para continuar a viver sem a felicidade do meu lar
da minha casa, doce casa, já ouviram falar?

É o refúgio de uma mulher que deus ousou criar
Com o simples e unico propósito de me abrigar
Não vejo a hora de voltar lá para dentro, faz frio cá for a
Faz tanto frio cá fora que eu já não vejo a hora?

Casa (Vem Fazer de Conta)

C.A.S.A.

quinta-feira, outubro 14, 2004

ESTÁDIO JOSÉ DE ALVALADE: 7 - 1

E NÃO É, QUE ESTIVE LÁ, OUTRA VEZ!

quarta-feira, outubro 13, 2004

ONTEM NASCERAM DUAS ESTRELAS:

* SILVESTRE VARELA, JOGADOR DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL EMPRESTADO AO CASA PIA (NEM QUE SEJA POR ESTA VIA, A CASA PIA NÃO PODE CAIR NO ESQUECIMENTO), QUE PROTAGONIZOU UMA JOGADA BRILHANTE LOGO NA PRIMEIRA VEZ QUE TOCOU NA BOLA, "CRIANDO" O NOSSO SEGUNDO GOLO, NO JOGO PORTUGAL-RÚSSIA EM SUB-21.

* "BOM DIA" - PLUTO